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Saiba um pouco sobre Concórdia - SC.

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A colonização do município de Concórdia ocorreu com a vinda, a partir de 1910, de imigrantes italianos e alemães, provenientes, na sua grande maioria do Rio Grande do Sul, que foram chegando com suas famílias e instalando-se à margem direita do Rio Uruguai, em busca de terras melhores para o plantio e pecuária, além da possibilidade de trabalharem junto à empresa “Brazil Development Colonization Company”, na construção da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande do Sul, que tinha como principal finalidade, delimitar as fronteiras entre Brasil e Argentina.

A partir de 1922 a Sociedade Territorial Mosele Eberle Ahrnonse e Cia, passou a vender, oferecendo muitas facilidades, terras em pequenas extensões. Isto atraiu grande número de colonos de origem germânica e italiana, provindos do Rio Grande do Sul, que se dedicaram a agricultura e a criação de suínos.
A consolidação do desenvolvimento ocorreu após a instalação das estradas de rodagem, que buscavam, principalmente e escoamento agrícola e o extrativismo da madeira que era exportado para a Argentina, através do rio Uruguai.

Os colonizadores, descendentes de italianos e alemães, trouxeram seus costumes e cultura, que eram distintos aos costumes dos caboclos e dos povos indígenas aqui existentes. A instalação oficial do município ocorreu em 29 de julho de 1934. O nome Concórdia deve-se ao fato de um acordo de paz, estabelecido entre os jagunços coordenados por José Fabrício das Neves e a Brazil.

Atualmente possuí uma área de 797,26 km², e uma população de 64.058 habitantes. (Dados do IBGE) , sendo que 17.804 (28,23%) encontram-se na área rural e 45.254 (71,76%) estão na área urbana. Desta população, 46.136 são eleitores do município. 

É a 12ª economia Catarinense, com uma taxa de crescimento anual de 2,91% (IBGE 2000). O PIB - Produto Interno Bruto do Município de Concórdia é elevado: R$ 13.715,00 per capita/ ano. O Município está localizado na região oeste do Estado de Santa Catarina, a uma distância de 493 KM da capital Florianópolis, e é servido pela BR 153 e 283 e SC 465, 461, 488 e 463, sendo transporte rodoviário o mais utilizado. 

Dentre os 5.507 municípios Brasileiros, ocupa a 32ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano - IDH (PNUD 2003) e a 13ª posição no Índice de Desenvolvimento Social – IDS (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, 2001) entre os 293 municípios de Santa Catarina. 

O Município recebeu em 2002 o 1º Lugar do país no Prêmio de Gestão Fiscal responsável.

possuí uma área industrial de 207.000 m², localizada nas margens da BR 153 proximidades da sede, com infra-estrutura básica para a instalação de novas empresas. 

O Município de Concórdia tem na agroindústria sua base econômica, sendo berço e sede da matriz da empresa Sadia S.A. Nele estão presentes as mesmas características e conseqüências do modelo agroindustrial da região. 

No meio rural, predominam as agroindústrias familiares, o pequeno agricultor e o sistema desenvolvido pelas grandes agroindústrias, denominado “Integração”: granjas que abastecem o setor. Concórdia centraliza o recebimento de praticamente toda a produção agrícola regional através de Cooperativas de Produção e Consumo. É líder nacional na produção de suínos e aves e possuí a maior bacia leiteira do Estado. 

Na economia urbana, o comércio é forte e bem estruturado. No setor de serviços, destacam-se o transporte, a educação técnica e superior e a saúde, todos com faturamento expressivo e alta qualificação. 

O Município tem sua economia bastante concentrada no “cluster” agroindustrial, com uma razão de dependência de 60 a 70% do movimento econômico. A meta é diversificar a base econômica, fomentando outras atividades potenciais dentro da vocação de Concórdia: tecnológico na área de informática, os setores moveleiro, metal-mecânica, têxtil e construção civil, sem no entanto, descuidar-nos da nossa grande vocação, o Agro Negócio. 

O mercado consumidor possuí bom potencial, dada a renda per capita e os valores da cultura local, que privilegiam a adimplência. Tem também um excelente estoque de capital nos bancos, com poupança de aproximadamente R$ 80 milhões. 

Na área de pesquisa e desenvolvimento, destacam-se duas importantes instituições: a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, no CNPSA – Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves de Concórdia, que atende a todo o sistema agroindustrial familiar e de destaque Nacional e Internacional ( SADIA, PERDIGÃO, CHAPECÓ, AURORA) e a UNC - Universidade do Contestado, que possuí curso de Tecnólogo em Informática, provendo os recursos humanos com a necessária qualificação. 

No tocante à intervenção do SEBRAE, há no município uma agência de articulação, que atende os quinze municípios da AMAUC. Desenvolve ações diretas com os empreendedores e empresários da região, através de entidades credenciadas (ACIs e CDLs, Sindicato dos Produtores Rurais), e também parcerias com Prefeituras Municipais, como: 

Realização de cursos de gestão empresarial (marketing, custos e finanças, empreendedorismo, etc), qualidade total (capacitação de produtores rurais, em parceria com a Copérdia); 
Mobilizando empresários/empreendedores em missões empresariais para conhecer feiras e novas oportunidades de negócios; 
Constantes treinamentos e consultorias para empresas da área rural, já que o Município tem forte vocação no empreendedorismo rural e com isso constantemente os empresários do setor têm tido oportunidade de se reciclarem e estarem recebendo metodologias e conhecimento para gestão de seu negócio; 
Apoio à criação de uma ONG de microcrédito (CREDICERTO); 
Prospecção de recursos junto a outras instituições financeiras; 
Palestras e consultorias coletivas de orientação ao empresariado para a visão estratégica e competitiva do seu negócio; 
Diagnósticos no setor turístico. 
Município de Concórdia situa-se na região Oeste Catarinense, na Micro região do Alto Uruguai, a 493 km de Florianópolis, o acesso terrestre ao Município pode ser feito pelas rodovias BR-153 e SC-283, e SC- 463. 

O aéreo, através do aeroporto municipal "Professor Olavo Cecco Rigon", ou pelo aeroporto de Chapecó, distante 80 km do centro da Cidade de Concórdia.

O seu território mede 797,260 Km ² , limita-se ao norte pelo município de Lindóia do Sul, Ipumirim, Arabutã e Irani,ao sul pelo Estado do Rio Grande do Sul, o Município de Alto Bela Vista e Peritiba, a leste pelos municípios de Jaborá, Presidente Castelo Branco, Ipira, e a oeste pelo município de Itá. 
A hidrografia é constituída pelos seguintes rios:

- Rio Uruguai, Rio Jacutinga
- Rio Rancho Grande, 
- Rio Suruvi
- Rio dos Queimados
- Rio do Peixe
- Rio dos Fragosos
- Rio Pinhal
O Rio dos Queimados é o dreno geral da sede municipal da Cidade de Concórdia. 

O leito do rio desenvolve-se sinuosamente cruzando o perímetro urbano no sentido nordeste para sudoeste. A bacia do rio caracteriza-se pelas encostas íngremes, bastante acidentadas, formando diversos cumiados e talvegues. A Cidade de Concórdia desenvolve-se sobre este terreno ondulado, às margens do rio dos queimados e nas encostas e patamares dos morros. Os pontos mais elevados dos morros próximos atingem altitudes de 750 m e as partes baixas da zona urbana situam-se ao redor de 550 m. 

A topografia rural é tomada por florestas e culturas, sendo que o desmatamento tem se mostrado com muita evidência. 

Geologicamente Concórdia pertence à chamada Zona Basáltica do Planalto Ocidental, verificando-se a ocorrência de afloramentos rochosos e de matacões. 
Tem sua nascente na localidade de Linha São José, Município de Concórdia, passando pelo perímetro urbano da Cidade e desaguando no Rio Uruguai, na localidade de Barra dos Queimados, no próprio Município. Possuí uma extensão de 19,8 km, sendo 7,5 km na área urbana e 12,30 na área rural, tem como afluentes principais no percurso do perímetro urbano os seguintes cursos d’agua, da montante para a ajusante: Sanga do Gaspar, Sanga da Paula, Lajeado do Cemitério, Lajeado Xaxim, Lajeado do Ovídio, Lajeado do Abrão, Lajeado do Claudino, Lajeado do Fabrício, Lajeado do Sabão, Lajeado do Curtume, Lajeado do Tigre Velho, Sanga 31 de Março, Lajeado do Salvador e Lajeado 7 de Setembro. Concórdia tem a maior parte de sua área urbana localizada na bacia do Rio dos Queimados ao longo do qual a Cidade se instalou. Como a topografia do local é bastante acidentada, as áreas mais densamente ocupadas são aquelas situadas às margens do rio. O Rio dos Queimados possuiu antigamente uma boa capacidade de escoamento das águas, dadas as condições geométricas de sua bacia, que apresenta uma boa declividade. No entanto, pela ação do homem e, com a falta de um plano de ocupação do solo, foram construídas edificações sobre o leito do rio, com obstruções variadas que causam retenção do escoamento fluvial em diversos pontos da Cidade. No dia 19 de junho de 1983, houve o transbordamento do Rio dos Queimados devido a grandes precipitações pluviométricas ocorridas no período, causando grandes prejuízos para as diversas camadas da população urbana, outras houveram e outras virão, porém, a Cidade de Concórdia, continua crescendo às margens do rio.

A municipalidade ao longo do tempo tem elaborado alguns estudos para solucionar partes dos problemas das enchentes do Rio dos Queimados, tais como: estudos hidrológicos, plano global de macro-drenagem, barragem de contenção, canais extravasores e plano geral de micro-drenagem, além, da implantação do plano diretor ocorrido em 1989, que muito tem colaborado para diminuir a ocupação do solo desordenadamente às margens do rio e seus afluentes, e, limpezas periódicas dos canais e reconstrução de algumas pontes, também fazem partes das amenizações dos problemas.

A necessidade de implantação da rede de esgoto cloacal, é a cada dia mais evidente e possibilitará uma diminuição, em quase sua totalidade a poluição do Rio dos Queimados e seus afluentes. Atualmente, os esgotos domiciliares, hospitalar e industriais, são em média, 90% lançados nas redes de águas pluviais, hoje existentes nos logradouros públicos, sem qualquer tratamento, que deságuam diretamente no rio. O lançamento por parte da população de lixos e entulhos nos leitos dos rios, tem muito colaborado para o transbordamento dos mesmos. Pode ser utopia, mas se cada cidadão contribuir com uma pequena parcela, poderemos num futuro próximo ter nossos cursos d’agua com vida nova e sem correr o perigo de grandes transbordamentos.
O Rio Uruguai, é o terceiro maior rio da Província Platense, e o mais meridional deles. Possuí uma extensão da ordem de 1.600 km, drenando uma área em torno de 307.000 km 2. Possuí dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico. Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini. O Rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil, e mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai, sendo navegável desde sua foz até a cidade de Salto, cerca de 305 km a montante. Por possuir um potencial hidráulico aproveitável, foi construída no Rio Uruguai a Usina Hidrelétrica na divisa dos municípios de Itá (SC) e Aratiba (RS), aproveitando um desnível de 105 m entre a foz do Rio Apuaê e a foz do Rio Uva. A região de relevo marcadamente dobrado, com o vale do rio encaixado e de alta declividade, é resultado de uma seqüência de derrames basálticos de formação geológica da serra Geral.

A UHE Itá tem um custo da ordem de R$ 1 bilhão. Gerou cerca de 2.500 empregos diretos, e 1.500 indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região. O reservatório da UHE Itá inundou aproximadamente 103 Km ² de terras, em sua maioria caracterizadas por minifúndios com área média de 17 há, abrangendo um total de doze municípios, sete em Santa Catarina: Itá, Arabutã, Concórdia, Alto Bela Vista, Ipira, Peritiba, Piratuba: e cinco no Rio Grande do Sul: Aratiba, Mariano Moro, Severiano de Almeida, Marcelino Ramos e Três Arroios.

O remanejamento da população afetada, considerando a complexa ocupação do território, onde predomina colonização de origem alemã e italiana, exigiu um tratamento adequado, visando agregar uma melhoria na qualidade de vida e procurando resguardar as relações e o equilíbrio existente entre os agrupamentos populacionais. No total geral foram atingidas 3.219 propriedades rurais, sendo que 564 são do Município de Concórdia, e 3.585 famílias atingidas, sendo 630 reassentadas, uma sede de Município (Itá), relocados 36 núcleos rurais, 525 Km de Estrada, 2.040 metros de pontes e 15,5 km de ferrovias.
Predominam solos minerais pouco profundos susceptíveis de erosão moderadamente drenados, ácidos com elevados teores de mineral primários, fonte de nutrientes para as plantas. Esses aparecem associados a solos também minerais pouco desenvolvidos, raros, bastante susceptíveis a erosão, geralmente bem drenados e com restrições ao uso agrícola, devido a pouca profundidade. Ocorrem também, solos profundos suscetíveis à erosão, bem drenados, ácidos, com elevados teores de alumínio e apresentando problemas de fertilidade devido a pobreza de elementos nutritivos. Finalmente, encontramos em associação, solos pouco profundos,suscetíveis à erosão, moderadamente drenados, de fertilidade natural variando de baixa a alta de acordo com sua reserva nutricional.
A vegetação caracteriza-se por duas formações vegetais: a floresta subtropical com araucárias e a floresta subtropical, regionalmente conhecida por floresta da bacia do Uruguai com presença de grápia, guajuvira, angico, cedro, louro e canela. A floresta de araucária, no município, pode ser substituída em função das espécies que compõe a submata: uma predominância de imbúia-socopema, erva-mate e taquara e outra que se constitui de angico, grápia, guajuvira e canela. O extrativismo de madeira de alto valor econômico, bem como a exploração da erva-mate, foram inicialmente responsáveis pela degradação de grande parte da cobertura vegetal. Posteriormente a implantação de lavouras diversas, tais como a do milho, trigo e feijão, contribuíram significativamente para a devastação total da vegetação primitiva.
O clima é superúmido e mesotérmico do tipo temperado. A temperatura média anual é baixa, em torno de 17ºC, com grande amplitude térmica, cerca de 10ºC em média. O verão é um pouco quente e a temperatura média oscila em torno de 22ºC, porém é comum a ocorrência de forte calor, já têm sido registradas máximas em torno de 30ºC a 31ºC. O inverno é frio com temperatura média em torno de 13ºC e a média dos mínimos entre 6 e 9ºC. Situado em latitude média, esse município está sujeito durante todo o ano a constantes invasões de frentes de origem polar, implicando em bruscas mudanças de temperatura e muito sujeito a geadas. Os totais anuais de chuvas são elevados, geralmente em torno de 2.000 mm bem distribuídos ao longo do ano. O município normalmente não apresenta estação seca, e sim grandes excedentes hídricos. 
O relevo faz parte do planalto meridional, sendo constituído por patamares estruturais bastante explorados que descem em direção à calha do Rio Uruguai. 

A topografia é de suavemente ondulada a ondulada, destacando-se a serra do Cachimbo. 

A rede hidrográfica é constituída pelo Rio Uruguai e seus afluentes: os rios Queimados (passa pela sede do município), Jacutinga, dos Fragosos, Suruvi, Rancho Grande.
Curitiba - PR 

420 Km 

Balneário Camboriú - SC 

476 Km 

Blumenau - SC

405 km

Brasília - DF 

1.930 km

Chapecó - SC

80 km

Criciúma - SC

444 km

Erechim - RS 

70 km 

Florianópolis - SC

493 km

Itajaí - SC 

476 km 

Joaçaba - SC

75 km

Joinville - SC 

491 Km 

Lages - SC 

280 km 

Passo Fundo - RS

170 km

Porto Alegre - RS 

430 km 

Rio de Janeiro - RJ 

1.267 km 

São Miguel do Oeste - SC 

227 km 

São Paulo - SP

781 km

Quando as terras da Colônia Rio do Engano começaram a ser demarcadas, na região dos Queimados haviam poucos ranchos de tábuas lascadas, habitadas por caboclos, entre os quais Eusébio e João Cirilo Nery, que possuía uma bodega para venda de cachaça e rapadura, sendo ambos leais a José Fabrício das Neves.

O lugar era uma grande clareira aberta na mata, possível de ser visualizada de longa distância e cortada por um riacho.

A idéia era de estabelecer a sede da colônia nas terras do major Fragosos (atual Fragosos), sendo essa idéia abandonada, decidindo-se pela região de "Queimados", com maior semelhança com as terras européias das quais possíveis imigrantes descendiam e apresentando a vantagem de estar mais próxima do acesso para Volta Grande e Marcelino Ramos, o que facilitava o escoamento da produção.

Havia dificuldades para a demarcação daquelas terras tidas como posse do caboclo Eusébio que, embora sendo boa pessoa, era esperto e desconfiado, se opondo à demarcação, dizendo que aquilo era dele.

Diante do impasse, Victor Kurudz, representando a Brazil Development and Colonization Company, marcou um encontro na casa de Eusébio, uma tapera nas imediações do riacho, convidando também José Fabrício para participar, devido à forte influência que esse exercia sobre os caboclos e também porque Fabrício passou a colaborar com a colonização.

No dia e local combinado, passaram a discutir a questão onde Victor Kurudz, auxiliado por Fabrício, explicando a necessidade da demarcação e comprometendo-se a legalizar em nome de Eusébio uma considerável área de terra, finalmente o convenceu, chegando dessa forma ao acordo desejado. Isso motivou Kurudz a sugerir o nome de "Concórdia" para a região.

Segundo Victor, esse fato ocorreu em 1923, e, com 94 anos de idade, afirmou estar lembrado das palavras proferidas:

"Diante do que acabamos de combinar, do que acabamos de concordar, este lugar passa a ter o nome de Concórdia."

Logo todos concordaram e acataram o nome, inclusive a Brazil Development and Colonization Company que, algum tempo depois, oficializou o nome, fazendo constar nos documentos das terras.

Em 1925, a Brazil Development and Colonization Company vendeu as terras para a Sociedade Territorial Mosele, Eberle, Ahrons e Cia., tendo esta decidido pela localização da vila em Concórdia, na região dos Queimados. Esse ano marcou também o retorno de Victor Kurudz para Curitiba, uma vez que, adoentado, ficou impossibilitado de continuar os trabalhos.

Com a nova denominação - Concórdia - apenas o riacho manteve o nome "Queimados", gerando muitas lendas sobre a origem do nome.

Essas histórias fantasiosas contavam que o nome teria sido dado pelo fato de o mesmo funcionar como depósito de caboclos mortos, sempre queimados antes de serem jogados para as águas. Alguns comentavam que eram cadáveres de caboclos abandonados, sem família, após lutas entre grupos rivais. Outros dizem que eram as pessoas que José Fabrício mandava queimar vivas. Enfim, a imaginação de cada um acrescentava dados sem preocupação com a verdade, tendo essas lendas permanecido até os dias de hoje.

Victor Kurudz, o mais antigo dentre aqueles que permaneceram na fase inicial, conhecendo profundamente a região, esclarece:

"Quando aqui cheguei, destacava-se aquela clareira aberta pelas queimadas, próxima do riacho, feitas pelos caboclos da região. Logo o lugar foi chamado de Região dos Queimados, atribuição estendida ao rio que passava pela clareira aberta na floresta densa."

Aos colonos que começavam a chegar, a partir de 1925, os caboclos explicavam que, próximo ao rio havia grandes taquarais e, por ocasião da seca, ocorrida por volta de 1910, eles puseram fogo para ver queimar. Tendo se perdido o controle, o fogo alastrou-se, atingindo uma área muito grande e abrindo uma clareira que passou a distinguir o lugar dentro da região.

Fonte: livro "Concórdia: O Rastro de sua História" (1992) e Prefeitura Municipal de Concórdia.

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